Lakshimi Narayani - A Fortuna da Alma Suprema...


Desse momento em que agora escrevo,
Espero no que esperava, falar de novo com você mais tarde...
O telefone não ligou "naquela tarde vazia",
Mas na manhã vazia...
Depois de uma tarde e parte da noite brigando com Gandharvvika.
Que como não há alguém tão plena como ela,
Que se apresentasse a mim alguém para me ouvir,
Para me amar e participar como minha...
E sua proposta de liberdade me encanta,
Enquanto também sei que finalmente se aprisionará ao meu amor,
E falta pouco, para que com meu Yantra;
Esse caso acontecer...
Você toda minha em cumplicidade e desejo constante de me ouvir...

O tempo passado não importa !
São acontecimentos aparentemente experimentais,
Para condizerem com a atual Era,
Onde tudo parece normal,
Estando tudo como perdido...
Mas a realidade que impera é que posso ser eu mesmo...
E depois do Fogo que selou nossa eternidade,
Parece que agora finalmente posso dizer quem é você.
Te ingressando em fluxo e movimento interno de sua alma,
Ao desejo de estar no grupo de Minha Amada Douradha...

Você criou morada em meu peito,
E arranquei o seu sinal deste mesmo peito,
Quando foi embora;
E me disse adeus e que não me amava num encontro depois...
Arranquei aquele pelo branco - e não dourado - de maior tamanho do demais - srivatsa.
E joguei-o ao fogo, para que sacrifício fosse,
No desejo que voltasse com mais entendimento,
E com desejos parecidos com os que eu sempre quis te mostrar.
E agora você vê com os olhos de você mesma...
Desde criança eterna alma participante,
Mas como eu, sem cálculo a querer saber o próximo passo...
É bom que siga assim,
Pra que em minha revolução subjetiva e armada em outro plano,
Se faça em silêncio e movimento e você como minha amada,
Seja também meu segredo e fonte apaziguadora do meu ego.
Livre como quiser...
Mas se fará presa em minhas palavras e desejosa para o meu prazer,
Sendo eu como seu, e para você...
Como sempre foi desde a cerimônia em que se queimou no Fogo,
Nossa materialidade,
E se encontraram nossas almas,
Que exceto o lapso da mente e da minha vontade oculta,
Se perdeu de mim o seu corpo e o seu rosto,
Sua voz e seus cuidados...
Mas nossa alma, ó minha amada.
Essa se fez uma só,
Mesmo que em personalidades distintas.

Era como se eu já soubesse...
Pois sabendo que você saiba quem sou seu,
Poderemos sempre sermos um do outro,
Em silêncio e segredo nos desejos que temos,
Implícito em cada um e de cada um...
Para que um ampare os desejos do outro satisfazendo-os como for !

Um encontro marcado pra sempre na liberdade,
Sem libidinagem barata,
Mas tudo para um encontro que foi marcado em outro momento,
Que você não se lembra e eu sim,
No início do infinito e do do tempo que não existe em mim.
E que consagrado se fez no Fogo de uma Bela Arena,
Que eu mesmo montei, para que fosse a mais auspiciosa,
E de acordo ao desejo que se escondeu embaixo de seu sari vermelho,
Percorrendo todo corpo, e se concentrando em,
Muladhara e anahata.
Seu cheiro a flor da pele e por toda sua pele.
Seus olhos como lótus,
E uma realização que só vai começar, de verdade agora !
Ó Narayani - Senhora do Senhor das Águas,
Sendo também Lakshimi das suas mãos jorram ouro e gemas inestimáveis.
Do seu desejo profundo por Madhava,
Nasce agora a sua chance de compreendê-lo...
Tendo acesso íntimo ao grupo de Sri Radha !


E fez-se novamente a promessa,
Que mesmo que se desfaça...
No coração Varão existe uma morada,
Para um nome;
O de Natalya