Pela Divina Providência

O que seria de mim sem a arte do reencontro? Como poderia viver neste mundo sem saber da existência dEla? VIVA O RIO DE JANEIRO.

CONDENSAMENTO

Ao ter que escolher um nome,
Em que tudo se condensaria,
Eu não diria seu outro nome pra a proteger;
Mas digo Juliana.
Sim.
Juliana.
É comum demais.
Mas essa Juliana eu condensaria,
Em seu nome e forma.
Assim Juliana,
Se sabe de si.



L.sabino

AUTOCONHECIMENTO

Podemos fazer uma observação analítica das coisas de que maneira?
Eu ao menos já me perdi em loucura, e não tem volta.
Não tem você e nem mais ninguém.
Estúpido foi o momento em que me permiti jogar,
Aí; eu me acusei, e agora morro num espetáculo de carne e dor.

Nozes de betel , hunhum
Lúpulo e cevada,
E agora Ypióca.
tudo isso compõe um gerência de controle.
Ou seja,
Pouco e sempre,
Mas não tão pouco que não me faça adormecer a pele.

Dignidade, já não sei o que é.
Já não existe amor além de mim e para mim.
Algum afeto, em algum lugar.
Mesmo asssim e sempre, sempre e em todos os lugares,
Vou sempre gozar de saber quem sou.

11 anos e 3 meses depois de Mim


(qui 17 de maio 2012)

'Nunca', 'nunca', soube o que é o Amor,
Até Esta Menina brincar,
Com este velho e enfadonho Ser...

O Romance Ideal,
Do Tal Casal,
Num barquinho vai,
Navegando sem leme e sem luz,
Nessa luz dos Teus Olhos de Amor...

Se sofro?
Não sei?!
Mas nunca saboreei tamanho êxtase em pensar;
Unicamente numa só Personalidade;
Aquela Menina – Naquela Menina...
Que completa Meus Nomes,
Minhas Terras,
Meus tesouros ainda ocultos e inconcebíveis.

Ah! Quem dera saberia os outros
  • E não Ela
Que todo tesouro que guardo e tenho,
Vem dEla,
E agora; por Ela...

RAINHA JULIANA


RAINHA JULIANA

No ciclo natural do tempo,
Eu; atemporal...
Não sujeito ao tempo.
E, intemporal...
Nascido antes do tempo;
Sofro !




















Cada dia que a vejo,
Vejo sua particularidade singular,
De estar sempre elegante,
Sem copiar...
Não tenho o que fazer !
Só dar tempo aos passatempos...
Mas não esqueço que nessa carne,
Sinto dor...
E sinto o peso de ser a mãe,
O pai e o avô...

Eu simplesmente queria fazer;
Passar minha mão no rosto de minha amada,
Ela reciprocar com um sorriso,
E então afirmar a ela que nunca esteve abandonada.

Já não consigo vingar nada, nem ninguém.
Pois cada vez que contemplo seu rosto e formas,
Me sinto escravo,
Da dignidade da misericórdia,
Desta menina;
Desta mulher.

Eu em minha real loucura;
- Nesta loja cheia de letras -
Gostaria de gritar bem alto
- Meu amor; és a Divina Deusa !
   -Por quem clamam os Cavaleiros na história...

As vezes – como agora -
Engulo seco minha saliva.
Pois embora ela desça molhada,
A garganta adormece,
De tanto o coração pulsar,
Descompassado;
Entre paz e desejos...
E amor, muito amor.

Me vejo andando com ela de mãos dadas,
E a abraçando sorrateiramente...
Encostando sua linda forma no tronco,
De uma acácia amarela;
E beijando seus lábios;
Desesperado de sede...

Eu sei que não haverá outra nossa encarnação !
Minha decisão...
A olhei nos olhos, e assim;
A levarei para casa estando tudo consumado...
Estaremos juntos de qualquer maneira.
Continuará a misericórdia e o perdão...
Mas quero refrescar meu corpo na pele dela.
Em, na mistura almiscarada,
De nossa amalgama




















L. SABINO.'. Noite, sexta-feira, 13 de abril de 2012

PARAMATMA

PARAMATMA



Os anéis foram perdidos,
Ao não te ver saindo,
Do seu lar,
Sumindo...
Da minha visão;
Virando,
A esquina,
Florida,
De seu quarteirão...
Então eu via,
Você ali toda linda,
Refletida em minha retina;
Não distorcida...
Sabendo ao fundo,
O que vai em seu coração.

(25.05.2001)

Chandravali - A primeira a chegar...

Minhas mãos beijaram seu corpo,
Sentindo o sabor e movimento que meus lábios, não.
Preso em teus olhos me liberto,
Te faço no futuro o coito em aberto.
Vai se lembrar de mim quando eu chamar.
Vai me amar.
Me querer, eu sei...

Das surpresas magníficas de sua própria existência,
Trará o descanso a mim,
Dignificando minha paciência.
Enquanto te falava, fazia no passar de mãos em sua pele,
Arrepios e dormência,
Em cada poro visitado..
Faltou o beijo...
Faltou o lado que te falta de mim;
Um toque sutil, da ponta de um meu dedo em seu seio - esquerdo...

Ah, das vezes que te peguei mentindo,
Pra si mesma e não pra mim;
É como se fosse júbilo,
Era júbilo,
Na verdade foi júbilo,
Desde o momento que te vi,
E virei o rosto pra rua como se não a tivesse visto,
Depois entendi, que em mim...
Já te havia visto, criado e reinventado seu corpo - sua alma.
Em seu corpo minhas mãos descansou,
A fez pensar várias vezes em libertar-se de seus votos,
Quase fiéis,
De não beijar-me...
De não queimar nossas peles nuas...

Mas entrega plena de nós,
Ficou naquela atsmofera,
Onde as borboletas de enfeites eram verdades conscientes,
Onde uma formiga fez pouso em meu dedo e depois voou...
E você talvez pensou;
Que ao eu ver a borboleta em suas costas,
Sobre a lacuna de seu vestido que abriu pra mim,
Não tenha eu permitido o desfrute,
De passear meus olhos por todos os seus músculos e glúteos,
E tê-los marcados como meus...

Voltaremos a voar juntos qualquer noite dessas,
No amor que te doei; como seu pra mim...

OSTRACISMO NA SOCIAL

PRECISO FECHAR-ME,
OMITIR-ME A MIM MESMO.
ABANDONAR MEU REAL EGO.

TIVE TUDO HÁ POUCO TEMPO...
MESMO TANTOS SEM SABEREM,
QUE TUDO AQUILO É MEU...

AGORA LUTO COM MINHA 'PRÓPRIA'CARNE,
MEUS OSSOS E MINHAS DORES...
TUDO SE DESFAZ EM MIM, POR MIM MESMO;
E POR CERTO PARA MINHA SATISFAÇÃO,
- MAS ESTA AINDA 'NÃO A DESCOBRI' -
QUE AINDA SERÁ...

ESOTÉRICO EM PLENITUDE,
NOS MESES DE GESTAÇÃO - SÃO NOVE.
NOVENTA ANOS DE APRENDIZADO - UM SÁBIO PARA ESTE MUNDO BASTARDO.
UM INCÓGNITO ANCIÃO DE 38.
MAS UM PODEROSOS NA LIÇÃO DOS PERGAMINHOS A MM APRESENTADOS.
SIGO A CARTILHA QUE CRIO E DESENHO;
A PARTIR DE MIM A TODO INSTANTE.
FAÇO DA MINHA LEMBRANÇA - EM DISFARCE - ALGO INCONSTANTE;
E DE MEUS AUTO BEIJOS NA MINHA ALMA;
MINHA SOLIDÃO LASTIMANTE.
SÓ FALTA VOCÊ...

MAS QUANDO VOCÊ VIER, FALTARÁ TODO O RESTO...

ARGUMENTO

Você tem coisas muito parecidas comigo...
Calcula seus passos,
Seus gestos,
Teus olhares...
E sabe contar tudo que movimenta seu interesse !
Dê uma chance a mim...
Não que eu não possa ganhar o jogo;
Mas assim irei sofrer.
Preferiria ver você me dando a chance,
Ou também não vai ganhar !
Desistirei...
E assim não provará do que de bom me faria;
Me tornando tudo pra você...
Para o que você merecer e, muito mais.
O do mais de tudo; o êxtase;
De nossas peles juntas,
Nossos lábios em diferentes desenhos,
Nossos corações ouvindo um ao outro,
E nossos enebriantes dizeres sem lógicas de nosso amor;
Do começo ao fim do dia,
Do dia que será o primeiro;
Pra esperança que não chegue o último...


(sexta - 06 de janeiro 2012)

A ARVORE ORVALHADA

A ARVORE ORVALHADA

À bem do que irei gritar agora,
À bem do que me silenciarei...
Buscando de volta a 'hóstia,'
Representando nosso pão.

É confuso entender tudo isso,
Mas somente porque,
Não quis vir comigo,
De volta para nosso abrigo.

Lembra de quanto intenso e 'caliente';
Se foi embora o amor,
Que morou entre a gente?!

Agora que mal escrevo,
Lembro da árvore:
Cujo os pingos molham a grama,
E de cada gota orvalhada,
Se faz um novo mistério.

Adeus para nunca mais.

Ou até breve !!!

Radhe... Goloka taruni mandala mahite

Nos braços de minha Senhora entrego minha vida,
Me tornando uma ilha do Seu Amor...
Já não posso viver sem ter Ela em mim,
E estando completa em mim,
Todos meus jogos, são apenas jogos de amor...
Uma vez que somente o Amor dEla me é sem fim...
Sem começo, e também sem meio...
É amor eterno e não nascido...
Os puritanos jamais irão entender ou aceitar o fato,
De que minha Senhora se torna superior ao Deus Masculino...
Pois Ela subjuga finalmente o Amor dEle ao dEla,
Se fazendo amar, neste fim de jogo Supremo...
Que recém acabou,
E que transforma minha vida em castidade,
Em liberdade,
Em desfrute,
Em Amor Puro por Ela...
Só por Ela e através dEla é que aprendi a Amar,
O desafio que Ela se lançou,
Foi um desafio em que ninguém mais se lançaria...
E se me lancei aqui atrás dEla - em tempos difíceis de se contar -
Foi no começo; só por egoísmo.
Ela vence o jogo...
Eu me retiro,
Na felicidade de amar e amar, e matar o meu "Narciso".

PELA PORTA DO MEU CORPO

É TUDO COMO SE EU ME TORNASSE LEIGO DAS COISAS...
DE DENTRO DO ÔNIBUS VEJO PLACAS DO COMÉRCIO,
PONHO SENTIDO NO QUE DEVE SER,
MAS NÃO SEI COMO ME SERVIR UM DIA DISTO QUE VEJO.
SIGO...
PESSOAS ENTRAM E OUTRAS SAEM DO COLETIVO,
EU CONTINUO RUMO AO MEU OBJETIVO,
E OUTROS AINDA CONTINUARÃO;
MESMO TENDO SUBIDO ANTES OU DEPOIS DE MIM.
LEMBRO QUE COMPROMETI-ME COM UM AMIGO DO CHILE,
A IRMOS JUNTOS AO INSTITUTO BRASIL-JAPÃO...
- NÃO SEI SE VAI DAR TEMPO -
OUTRO DIA SENTEI NUM BAR NA LAPA,
E COMO SE FOSSE SOLTAR MINHA ARMA,
APONTEI O DEDO PRA CIMA PEDINDO PELA NÚMERO UM.
TOMEI DOIS COPOS,
A CERVEJA TODA E MAIS DUAS.
E SEGUI...
MEU CORAÇÃO VAZIO DE MIM MESMO,
SE PRENDE COM COISAS EXTERNAS,
DAS QUAIS MEUS OLHOS SÃO ESPELHOS,
OU PORTAIS DE ENTRADA...
VOLTO A DESEJAR PESADO O QUE MEU ESPELHO,
REFLETE PRA DENTRO DE MIM,
MAS QUE SÃO SEM DESEJOS ORIGINAIS.
SIGO...
CONVICTO E CERTO QUE TODA MINHA EXPECTATIVA PASSA;
E ASSIM É; POR NÃO ALIMENTÁ-LA...
EMBORA EU GOSTARIA DE AUTOMATICAMENTE,
SENTIR OS GOSTOS,
PALPAR AS PELES E SENTIR OS CHEIROS,
DEIXAR DERRETER EM MINHA BOCA SUAS TEXTURAS...
MAIS TAIS EXPECTATIVAS VÃO EMBORA,
NA MESMA VELOCIDADE QUE AS DEIXO SEM ALIMENTOS
E NINGUÉM ENTENDE QUE MESMO DEPOIS DE TANTA PRECIPITAÇÃO,
AO DIZER AO MUNDO, OU AO MEU MUNDO,
E AO SEU MUNDO TAMBÉM - QUE É LINDO -
QUE TE QUERO !!!
RETIRO MEU DESEJO E EXPECTATIVAS,
E NÃO ESPERO MAIS NADA,
QUE NÃO O SEU SORRISO AO NOS CRUZARMOS,
PELAS LOJAS DE TODAS AS CALÇADAS...
SIGO...




N.S. DE COPACABANA 21 12 2011 (433)

SEU SER (04.02.2009)

SEU SER (04.02.2009)



A mágica da ilusão,
De ser pessoa...
Nascido da carne sofre,
Os anseios que se refletem em vitórias.
Nada mais lhe mete medo.
A não ser seu corpo e mente,
formados de ego e alma...

Essência implícita de realidade além,
Da verdade oculta pela descrença;
Onde a forma e reverência ainda se tornam,
Como miasmas de hierarquias exigentes.

A família que sofre também o ama.
E tudo de maneira incondicional se faz dos dois lados...
A mãe chorosa, o pai zeloso,
O irmão mais velho, a irmã mais nova...
E ele vagueia buscando por amor fidedigno.

Uma história aparente sem a ser...
De verdade, um sofismo da realidade mesma,
Feito como se fosse um dever,
E também uma diversão dolorida no final...
Seu ser!



A PENA DO PAVÃO

A PENA DO PAVÃO

Deixe deslizar em ti minha pele,
E terá sensações que não teve antes...
Pois, trarei suas lembranças,
Em que dias e noites e eternidades vãs,
Trouxeram-te a mim como amantes...
Apenas que a ti só, eu dediquei,
A fazer de nossa cópula diamante...
Eis que ver-te nua já não posso,
Pois meu lábios - neles - guardam o seu corpo...
E que estão fechados, meus olhos...
Ao te seduzir pelos meus toques,
Você se orienta pelo êxtase,
E me orienta com sua potência,
Potência própria de ser o meu amor...
Mesmo que menina - ainda;
Insiste em ser mulher pra esta vida...
Então aos poucos sopro a minha pena...
Meu olho há de chorar e não aguenta;
De render-se em seu útero; jorro viril.

Trajeto Leblon-Lapa (pelas redondezas de Botafogo), Rio de Janeiro
Quarta, 14 dezembro de 2011




BELEZA

BELEZA



Tento ver a beleza...
A todo momento quero ver a beleza...
A beleza em tudo.
A Sua beleza no mundo...

A fortaleza;
Pra mim é só a beleza.
Ah, que belos dias são aqueles,
Tento fazer que belo seja esse,
Para os belos que vivo em mim...

Vejo mais cores agora.
Vejo beleza.
Vejo você,
Refletida em minha alma...

(05.2004)