Minhas mãos beijaram seu corpo,
Sentindo o sabor e movimento que meus lábios, não.
Preso em teus olhos me liberto,
Te faço no futuro o coito em aberto.
Vai se lembrar de mim quando eu chamar.
Vai me amar.
Me querer, eu sei...
Das surpresas magníficas de sua própria existência,
Trará o descanso a mim,
Dignificando minha paciência.
Enquanto te falava, fazia no passar de mãos em sua pele,
Arrepios e dormência,
Em cada poro visitado..
Faltou o beijo...
Faltou o lado que te falta de mim;
Um toque sutil, da ponta de um meu dedo em seu seio - esquerdo...
Ah, das vezes que te peguei mentindo,
Pra si mesma e não pra mim;
É como se fosse júbilo,
Era júbilo,
Na verdade foi júbilo,
Desde o momento que te vi,
E virei o rosto pra rua como se não a tivesse visto,
Depois entendi, que em mim...
Já te havia visto, criado e reinventado seu corpo - sua alma.
Em seu corpo minhas mãos descansou,
A fez pensar várias vezes em libertar-se de seus votos,
Quase fiéis,
De não beijar-me...
De não queimar nossas peles nuas...
Mas entrega plena de nós,
Ficou naquela atsmofera,
Onde as borboletas de enfeites eram verdades conscientes,
Onde uma formiga fez pouso em meu dedo e depois voou...
E você talvez pensou;
Que ao eu ver a borboleta em suas costas,
Sobre a lacuna de seu vestido que abriu pra mim,
Não tenha eu permitido o desfrute,
De passear meus olhos por todos os seus músculos e glúteos,
E tê-los marcados como meus...
Voltaremos a voar juntos qualquer noite dessas,
No amor que te doei; como seu pra mim...