Mira... Vai


Agora é uma época de que se nada prova,
Nem mais nada quero provar...
Quero as doces manhã de minha infância,
No brilho dourado de meu próprio ser - EXISTÊNCIA...
Sem nada a temer, pois nada mais há de valor,
Foi embora o meu Senhor Dourado
- A Beleza da Devoção -
E agora me sinto livre e meio sem razão,
Não preciso mais gritar ao mundo,
Viver pleno em mim sem ilusão,
Realidade e Personalidade...
Sim, sim;
E não, não...

Fico de forma surpresa saber de coisas,
Que não faço questão de saber,
Quero apenas atuar neste universo,
Que não por mim, lógico...
Eu vi nascer.
Não nasceu de mim.
Mas de quem nasceu,
É um 'espelho' meu.

Ah que se consagrar e confirmar a verdade pra mim mesmo,
E mais ninguém.
Ei de te amar e tantos mais em liberdade, 
No fluxo constante de minha personalidade e consciência.
Vou falar agora o que não digo a ninguém:
- Já não há milagres ou qualquer cura assim,
- Desde que se entenda o milagre em mim...
Nada aparente, sem planos e sem truques,
Vencedor agora, numa lila oculta...
Onde eu atuo melhor que qualquer ator;
Com minha loucura, calma ou ira...
Com minha volúpia e sua luxúria.
Com qualquer valor, e qualquer moeda,
O meu brilho agora vai se fazer de novo...
Como criança inocente e dono de todas,
Todas as namoradinhas,
Todas elas minhas...

E logo inicia-se o 13º canto,
Na visão de Maitreya
Eu te falo agora siga seu poema,
Que me 'cantou' há tempos, 
Pois agora há um guru,
Permeando sua vida,
O que foi diferente em outra sua vinda.
Sendo assim tudo é possível,
Chegar diretamente nunca...

Se és linda ou não, pouco me importa,
Sempre fui daqueles que quer, o coração,
De quem me abre,
Nele as portas...

"Toda promessa cumprida por amor, e o mundo mais uma vez salvo; desta vez em dor de ter nascido da carne, e ofuscado o meu poder, como uma pessoa comum..."

L. Sabino

Escrito em homenagem a uma poetisa desde de tempos passados... 
Hoje - quinta 25 de agosto de 2011  11h06