AVIDEZ DA HISTÓRIA
Eu já não sei mais nada...
Calo!
Viro as costas e vou embora.
Corro pra não sentir...
Ao encontro de minha dor.
Essa dor que sendo só minha,
Somente eu conheço bem...
Estar aprisionado num corpo,
Estando livre pra um conceito Supremo...
Nenhuma chance havia,
De nos falar novamente.
E me ligou hoje,
Deixando minha tarde feliz,
Me procurando...
Expressando a avidez de minha busca,
Sinto dizer a verdade,
De que, nem sei quem sou.
As vezes quero não querer ser eu,
Mas se sou,
Como deixarei de ser?
Está história passou.
Encerrou minutos atrás.
Pra essa história que começou.
No momento em que acabou aquela...
Trazendo na personalidade da história,
O mistério da transcendência...
Busquei ao longe de minhas memórias,
O exato momento que lancei,
Meus olhos em você...
Cruzando os seus com os meus,
Você sorriu.
Não sabia mais aonde ia...
E expressei minha emoção,
Em dizeres empolgados,
E minha voz embargou...
Eu não sabia porque.
Mas não queria te querer.
Eu sabia ou não sabia,
Como tudo se realizaria...
Pude te ver mais perto;
Sentir o seu perfume,
Entender o seu momento...
Entregar meu coração,
E me aproximar acima do meu amor...
Já estou cansado.
E não consigo mais prosperar além,
Do ponto em que caminhávamos juntos,
Pela floresta à luz do sol...
Ao perceber momentos,
Realizamos em nossos pensamentos,
A goiaba vermelha que apanhei pra você...
Parou de doer!
(18.07.2004)