Olhos de Pavão Misterioso





O pavão dança com os olhos também...
Repercutindo seu desejo forte em seu coração divino.
O viril quis que na noite passada você o olhasse,
Não entre livros;
Mas num corredor aberto,
Onde os laços da atração, 
- Positivo e negativo - se fariam...
Se fez.
E o viril teve a certeza que se pode fazer muito mais,
No desejo dos dois...


Contido em seu desejo íntimo ó bela mulher dourada,
- Pra esse tempo nunca vi pele e aura tão brilhante -
Seu medo e atração simultâneos,
Me deixa feliz...
Afinal quem sou eu?
Você tem razão de se fazer arredia comigo e eu gosto.
Só não sei se gostarei por muito tempo !
De você arredia, talvez confusa...
Nossos olhares se encontraram e se contraíram,
Por medo dos raios que se fizeram entre eles.
Ou dos que entraram dos meus olhos nos teus,
E dos teus aos meus...






Tive várias certezas,
Mas vou tranquilo,
Para que novamente não atropele meu plano de ser objetivo por fora,
Subjetivo por dentro,
Você agora e sempre,
Mesmo que venha depois outra,
Você agora inocente a mim;
Como um cacho de acácia, mergulhará no meu brilho azul...
Mas só meu brilho, pois minha tez,
Brilha reluzente como ouro,
Como a sua pele  clara para este mundo objetivo...
Mais um presente...
Se não tive calma, agora terei,
Pra trazê-la aos meus beijos,
Quando me der os teus.
E num fascinante mergulho aos nossos olhos comuns,
Você dançara junto comigo, uma canção que só uma havia participado.
Com você vou com cuidado.


Talvez meu ímpeto seria te causar mais medo com minha convicção,
De que você poderia ser quem eu quisesse que fosse...
Mas você só pode ser minha se quiser de verdade...
Abro minha cauda ao meio,
E somente a abrirei inteira,
Quando eu puder fecha-la envolta de nós,
E você começar a mergulhar em meus mistérios.
Em que nenhum livro contém de todo a verdade deles...



( Domingo, 11 de dezembro de 2011 )