Hladini, vou embora...



Você poderia ter sido por inteira amada,
Mas se externou em seu Guru,
E em ti minha Hladini foi embora,
E sinto o vazio agora do que seria,
Você...
Meu complemento...
Meu alimento de amor nessa vida. 
Hladini volta e você pode ficar onde está  quiser...
Sem mim...
Mas se quiser alguém pra só seu não se esqueça,
Que sabe como me achar, 
Não importando em que Campos esteja vivendo.
Faça do atrevimento sua fé,
E venha até nas palavras que te disse, 
E que eu sei, ainda ecoam em sua mente,
Sua alma,
E no desejo dela que se faz em sua pele.
Eu sei...



Do que se faz belo minhas palavras em ti,
Em sua beleza; reflexo de minha Hladini,
É a presença de minha amada em Mim.
Você não quis Devi saber mais,
Do que lhe disse,
Mas senti que faz o que não quer, 
No sinal evidente de colocar seu nome;
Narayan novamente como meu desejo inicial,
Que assim continuasse... 
... Narayan.

Mas águas passadas não movem moinhos.
No entanto são abraçadas pelo oceano,
E ti, você, ou ti novamente,
Como que entregando sua mente, 
Volta a ser o que nunca deixou de ser,
Podendo não ser mais;
Mas estar pra sempre contida,
Em minha Hladini Shakti...

Que a ilusão escritural dos Veda ou da Bíblia,
Ou tantas outras, não te cubra com o véu da ignorância,
Na postura correta de seu mestre,
Que mesmo contra a vontade...
Canta as letras que matam...

Eu escreverei as que vivificam, 
E nelas podem estar você.
Volta Devi, volta...
Pois sem a minha Douradha,
Só agora te tenho como minha amada...
Amante...
Namoradha !!!


Volta pra escrevermos um livro juntos !!!!