O verbo
(22.05.2001)
Gostaria de sair gritando.
Meus sentimentos extravasando.
Mas as loucuras que me vem à mente,
Me faz calar,
Até o próximo escândalo,
Quando a catarse chegar.
Meu amor mais uma vez foi traído,
Pelas mentiras que outro contou...
Tentei então ressurgir das cinzas:
Voltando – assim – do mesmo monte,
Em que você me jogou.
“ Impune”;saí ileso,
Tentando ao máximo,
Ocultar o Verbo...
Ao mesmo tempo que caía a chuva,
Me via nas ruas cantando o 'medo'.
Buscava ao longe, sair sorrindo,
Desses meus contos que ninguém ouviu.
Cantarolando velhas cantigas;
Ainda assim o machado era meu.
Arriscando suas próprias vidas,
Almas inocentes teimam em me destruir.
Mas sigo a cada novo retorno,
“Pisando” em cima de seus orgulhos,
Seguindo tranquilo meu eterno discurso...
E assim o Verbo era meu...